É esta:
“A crítica disse bem, a crítica disse mal, a crítica não se referiu, etc., etc. Tal é a linguagem quotidiana, não dos leitores inocentes, os melhores, ou que o podem ainda ser, mas dos que se crêem obrigados a seguir a vida literária através da mastigação alheia imaginando que os alimentará melhor do que a sua própria. Mal sabem que através dessa linguagem (…) abdicam, sem se darem conta, daquilo que faz a sua dignidade humana e é o juízo próprio diante da obra alheia”.
Eduardo Lourenço, O Canto do Signo
E nem a propósito, o que disse Dinis Machado sobre a Crónica dos Bons Malandros, de Mário Zambujal,
“Se isto não é literatura, quem perde é a literatura”,
rabiscado num papel tosco e retirado da entrevista de Hélder Beja a Mário Zambujal, publicada, se não estou em erro, no Ípsilon de 28 de Agosto.
14/09/09
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Bela passagem do Eduardo Lourenço, Carla.
ResponderEliminarUm abraço.
HB