16/06/09

Madrid, ¡te echo de menos!

Fui e voltei em três dias, mas gostava de ter ficado três meses, agora que o Verão está mesmo a chegar e as esplanadas ficam cheias de gente até de madrugada. Na minha antiga rua há duas “terrassas” novas e desapareceram todos os aparatos das obras que duraram quase 3 anos. Atravesso a estrada e os olhos começam a brilhar com mais intensidade: o Retiro fica lindo vestido de livros!

De lá para cá vieram

El llano en llamas, Juan Rulfo
Primavera con una esquina rota, Mario Benedetti
Canciones del que no canta, Mario Benedetti
Los jefes – los cachorros, Mario Vargas Llosa
El viaje vertical, Enrique Vila-Matas
Soldados de Salamina, Javier Cercas



Não partilho da opinião que circulou algures na blogosfera defendendo que em Madrid é que é possível encontrar os fundos editoriais, em jeito de comparação com o que acontece por cá (e onde Madrid se posicionaria com vantagem). Não nego a existência dos fundos, mas não é menos verdade que os mesmos escapam aos olhares menos atentos ou às visitas mais apressadas. Em Madrid, como em qualquer outro lado, as novidades editoriais têm honras de primeira fila, e basta estar atento aos meios de comunicação que fizeram a cobertura da feira, para perceber que as novidades ocuparam os topes de vendas. A feira de Madrid não é melhor nem pior que a de Lisboa – há nas duas lugar para todos os tipos de leitores. E assim é que está bem!

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